O mercado imobiliário aquecido, com números que indicam crescimento, tem sido algo constante nos últimos anos e em 2024 essa tendência otimista e confiante deverá ser mantida.
Mesmo que os dados do setor variem significativamente em diferentes regiões, com projeções melhores para determinados tipos de imóveis do que para outros, em geral, o Brasil tem passado por bons momentos e isso deverá continuar.
Segundo um levantamento feito com 20 empresas vinculadas à Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias/ Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (ABRAINC/FIPE), “o número de novos imóveis comercializados no Brasil cresceu 14,4% nos sete primeiros meses de 2023, quando comparado ao mesmo período de 2022”.
Para 2024, alguns índices econômicos, definidos a partir da queda de taxas e a maior circulação de capital para investimento no país, apontam para um mercado imobiliário aquecido e que assim, investir em imóveis continuará a ser algo lucrativo e estável.
Por que 2023 foi um ano de mercado imobiliário aquecido?
O mercado imobiliário brasileiro encerrou o ano de 2023 com uma valorização consistente e que coloca o setor como um protagonista da economia brasileira. Ao fim dos 12 meses, o aumento acumulado foi de 5,13%, de acordo com o Índice FipeZAP.
Segundo o índice ABRAINC/FIPE, o segmento de Médio e Alto Padrão – em que se enquadra o Píer 135 – foi um dos que apresentaram bons resultados, com alta de 15,1% e R$ 10,7 bilhões em transações nos sete primeiros meses do ano passado.
Entre os fatores que favoreceram o resultado, os especialistas do mercado imobiliário apontaram os seguintes:
- A redução da taxa básica de juros, que torna o financiamento imobiliário mais acessível;
- A crescente demanda por imóveis como investimento, com o objetivo de valorização a médio e longo prazo.
2024: um ano promissor para o mercado imobiliário
O ano de 2024 promete ótimos números para o setor imobiliário e alguns fatores devem contribuir com quem deseja adquirir imóveis, seja para investimento ou uso próprio.
O principal motivo para crer que 2024 será o ano dos imóveis é a gradativa queda da taxa básica de juros, a Selic.
No fim do ano passado, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) reduziu a taxa para 11,75%, e essa queda é repassada para os financiamentos, que ficam mais baratos.
O que é taxa Selic?
Principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central do Brasil para controle da inflação, a Selic é a taxa básica de juros do país.
Por servir como referência para todos os outros juros, quando a Selic cai, em consequência fica mais barato tomar crédito, fazer empréstimos e financiamentos.
Selic em 9% até o fim de 2024
Analistas do setor econômico e o próprio Banco Central indicam que a Selic deve se estabilizar em torno de 9% ao final de 2024, ampliando ainda mais o interesse pelos imóveis.
A ideia de que 2024 pode ser um ano mais favorável para a compra de imóveis por causa da queda da Selic vem do “boom” observado no setor em 2020, quando a taxa atingiu sua mínima histórica de 2% em agosto daquele ano e permaneceu dessa forma até o início de 2021.
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